BONITÃO:Que é que você vem fazer aqui?
MARLI:Venho saber por que o senhor não apareceu em casa esta noite.
BONITÃO:Que casa?
MARLI:A minha casa.
BONITÃO:Estava indisposto. Fui para o meu hotel.
MARLI: (Mede Rosa de alto a baixo) Sim, eu estou vendo a sua "indisposição".
BONITÃO: (Em voz contida, mas enérgico) Não faça escândalo!
MARLI: Por quê? Está com medo do marido dela?
BONITÃO:Não estou com medo de ninguém, mas não vou deixar você fazer a senhora passar vexame.
MARLI:(Irônica) A senhora... se ela é senhora, eu sou donzela...
BONITÃO :(Autoritário) Marli, me obedeça!
MARLI:Está querendo bancar o machão na frente dela, é?
BONITÃO: Eu não tenho nada com ela!
MARLI:Você passou a noite com ela!
O rosto de Zé-do-Burro se cobre de sombras e ele busca nos olhos de Rosa uma explicação. Ela não o fita.
BONITÃO:(Segura Marli por um braço, violentamente) Vamos para casa!
MARLI: Pra casa? Que casa?
BONITÃO: A sua casa.
MARLI: Fazer o quê?
BONITÃO: A gente vai cantar, dançar, interpretar e fazer frivolité.
MARLI: Não! Primeiro quero tirar isso a limpo. Quero que essa vaca saiba que você é meu. (Com orgulho) Meu! (Grita para Rosa) Esta roupa foi comprada com o meu dinheiro! Esta e todas as que ele tem!
BONITÃO:(Perde a paciência, ameaçador) Se você não for para casa imediatamente, nunca mais eu deixo você me dar nada!
MARLI: (Deixando-se arrastar por ele na direção da direita) Ele é meu, ouviu? Fique com seu beato e deixe ele em paz! É meu homem! É meu homem! Há uma pausa terrivelmente longa, na qual Zé-do-Burro apenas fita Rosa, silenciosamente, sob o impacto da cena. Em seu olhar, lê-se a dúvida, a incredulidade e sobretudo o pavor diante de um mundo que começa a desmoronar. As luzes se apagam em resistência.
MARLI:Venho saber por que o senhor não apareceu em casa esta noite.
BONITÃO:Que casa?
MARLI:A minha casa.
BONITÃO:Estava indisposto. Fui para o meu hotel.
MARLI: (Mede Rosa de alto a baixo) Sim, eu estou vendo a sua "indisposição".
BONITÃO: (Em voz contida, mas enérgico) Não faça escândalo!
MARLI: Por quê? Está com medo do marido dela?
BONITÃO:Não estou com medo de ninguém, mas não vou deixar você fazer a senhora passar vexame.
MARLI:(Irônica) A senhora... se ela é senhora, eu sou donzela...
BONITÃO :(Autoritário) Marli, me obedeça!
MARLI:Está querendo bancar o machão na frente dela, é?
BONITÃO: Eu não tenho nada com ela!
MARLI:Você passou a noite com ela!
O rosto de Zé-do-Burro se cobre de sombras e ele busca nos olhos de Rosa uma explicação. Ela não o fita.
BONITÃO:(Segura Marli por um braço, violentamente) Vamos para casa!
MARLI: Pra casa? Que casa?
BONITÃO: A sua casa.
MARLI: Fazer o quê?
BONITÃO: A gente vai cantar, dançar, interpretar e fazer frivolité.
MARLI: Não! Primeiro quero tirar isso a limpo. Quero que essa vaca saiba que você é meu. (Com orgulho) Meu! (Grita para Rosa) Esta roupa foi comprada com o meu dinheiro! Esta e todas as que ele tem!
BONITÃO:(Perde a paciência, ameaçador) Se você não for para casa imediatamente, nunca mais eu deixo você me dar nada!
MARLI: (Deixando-se arrastar por ele na direção da direita) Ele é meu, ouviu? Fique com seu beato e deixe ele em paz! É meu homem! É meu homem! Há uma pausa terrivelmente longa, na qual Zé-do-Burro apenas fita Rosa, silenciosamente, sob o impacto da cena. Em seu olhar, lê-se a dúvida, a incredulidade e sobretudo o pavor diante de um mundo que começa a desmoronar. As luzes se apagam em resistência.
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